Amadorismo, Irresponsabilidade e Fraude

Extremamente problemática a fragilidade imposta pelo consórcio organizador ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Milhões de jovens, que se submetem a uma disciplina louvável na busca de ingresso em universidades de ponta, se encontram, hoje, desestimulados e corretamente desconfiados se o esforço será reconhecido de forma imparcial e honesta. Como podemos observar, em nosso país, quase tudo em que o poder público se envolve tem presente o amadorismo, a irresponsabilidade e a fraude. E o Ministério da Educação, ainda, corroborando o que acima digo, tem a cara de pau de enviar torpedos para os alunos avisando do adiamento do exame e, em tom cínico, sugere que aproveitem o tempo adicional para estudar. Como se a razão do adiamento fosse um simples problema. Francamente!
De outro lado, o Instituto de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) falhou fortemente na fiscalização dos procedimentos adotados pelo consórcio. Constatou-se, até, que provas foram encontradas na casa de monitores.
Independentemente do grande dano psicológico aos alunos o erário público será obrigado a fazer dupla despesa pela incompetência dos gestores deste evento. O contrato em questão, é da ordem de R$ 120 milhões.

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