As Voltas que o Mundo Dá

Como observador e como membro ativo na política há pelo menos 20 anos, tenho assistido de tudo. Observo que no período eleitoral onde, aparentemente, as forças políticas se apresentam cada uma associada às teses mais próximas de suas legendas, virar uma incompreensível distinção após o resultado eleitoral. Para exemplificar, cito o caso do senador Francisco Dornelles, que após uma luta extremamente difícil contra as forças de esquerda e da esquerda radical para sua eleição ao senado, hoje, corteja e é cortejado por essas mesmas forças que o classificaram, para usar uma expressão publicável, de dinossauro. Ao lermos, hoje, que o Partido Progressista de Dornelles pode se associar a Dilma Rousseff na empreitada dela na disputa presidencial, chego a conclusão de que todos são da mesma farinha. Não há distinção. Não se trata de mais ou menos intervenção do Estado na economia. Não se trata de superávit primário de 1% ou 5%. Não se trata, também, de um diálogo, que, independentemente das posições políticas deve ser feito e estimulado. Não se trata, enfim, de aparelhar o Estado ou não. O resumo de tudo é a busca única e simples do poder e, com ele fazer do Estado o uso familiar que interessar. Aproximar amigos e administrá-lo como coisa própria. Sem dúvida nenhuma o eleitor brasileiro é enganado num arranjo dos mais sinistros. É revoltante. Gente sem ideal.

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