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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Para Onde Vai o Brasil? Responda.

Para ajudar na reflexão: 1 - Réu no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, o Deputado Federal João Paulo Cunha, presidirá a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. 2 - O deputado federal Tiririca será membro efetivo da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal. 3 - O deputado federal Romário será o vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara Federal. 4 - O deputado federal Jean Wyllys (ex-BBB) será membro efetivo da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. 5 - O ex-deputado federal José Genoino será indicado para uma vaga no Tribunal de Contas da União. Certamente tem mais, mas por hoje é só. Cada dia com sua agonia.

A Política de Ser Mínimo

Assisti, ontem, com profundo desgosto o debate sobre a fixação do salário de 2011 e o estabelecimento da política de reajuste do mesmo até 2014. Acredito ser correta e justa a tentativa de construção de uma política salarial clara para a recomposição do poder de compra do salário mínimo e não torná-lo, apenas, mais um indexador de referência da economia. Contudo, nada disso foi o foco dos debates e da postura do governo Dilma, que enviou a matéria por Medida Provisória. Ontem, o que aconteceu foi a cassação consentida de prerrogativas firmadas na Constituição Federal de poderes próprios do Congresso Nacional, que são indelegáveis. O capítulo de ontem foi o epílogo da constatação da pobreza moral do legislativo do país. O Poder Executivo, de viés autoritário, pisou forte na Constituição Federal e humilhou, de forma costumeira, tanto o Senado Federal quanto à Câmara dos Deputados. Triste assistir que só uma parte pequena de políticos lutou para manter a autonomia do Poder Legislativo. Po

A Reforma Política que Precisamos: Votar Certo

É evidente a subordinação dos deputados federais ao governo Dilma. Acompanho há muitos anos, participando ativamente da política, esta situação degradante de pessoas, que se envergam e se dobram aos interesses do Executivo da pior forma, compensando esta humilhação, com nomeações na máquina estatal. É tudo por dinheiro e por poder! Como já constatamos, não é raro, essas nomeações gerarem danos irreparáveis ao Erário Público. O Brasil lutou e superou um dos grandes entraves do desenvolvimento econômico do país que era a inflação. Por tentativa e erro, ao longo de muitos anos, governos tentaram ajustar a economia e, às vezes de modo não muito sadio (congelamento de preços) ou honesto (confisco da poupança) para debelar o sangramento permanente dos ganhos dos trabalhadores e o derretimento da moeda nacional. Muitas destas pessoas, de espírito público elevado, pensaram verdadeiramente no Brasil e no seu povo. Hoje, assistimos um conjunto de meliantes ordinários, que vendem os sonhos e as

História mal Contada - Pilatos no Credo

No jornal O Globo de hoje tomo conhecimento mais detalhado da visita do governador Sérgio Cabral e do prefeito da cidade do Rio Eduardo Paes à presidente Dilma Rousseff. A matéria, que relata o encontro, estranhamente diz que Dilma "caiu nas graças da cúpula da Igreja ao chegar à presidência". Segundo a matéria a presidente recebeu uma "bênção apostólica" do Papa Bento XVI trazida pelas mãos do governador Sérgio Cabral. Estou perplexo! Como pode o Vaticano fazer de portador de um documento um governador confessadamente a favor do aborto, da união homossexual e do consumo e da liberação das drogas? É triste isso! Fico muito preocupado, se após o cumprimento do mandato de governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral possa vir a ser o novo "Núncio Apostólico" no Brasil.

O Executivo Exorbita com a Cumplicidade do Legislativo

É muito séria a questão de se fixar daqui para frente o salário mínimo por decreto presidencial. Independentemente de a própria Casa Legislativa concordar com este procedimento, esta medida não está no alcance do Executivo e nem da simples deliberação por maioria ocasional do Legislativo. Sabemos da baixeza e do desnivelamento moral das relações políticas entre as duas esferas de Poder, porém, a ambas não foi outorgado por nós cidadãos, em pleno exercício das prerrogativas eleitorais, poderes sem-limite para fazerem o que os convém. Além do desabrigo constitucional da medida, o que nos deve chamar a atenção é o fundo autoritário da mesma. Isto revela, inclusive, a alma destes, que vendem suas convicções que um dia, quem sabe tiveram, por espaços em minas financeiras, onde cavam os túneis e dutos submersos para o frequente assalto ao Erário. O mundo árabe tem demonstrado que até o súdito mais subjugado chega um dia a reagir, pois a liberdade é um valor universal e, ninguém, pode atenta

Aproveitadores de Desgraça

Dom Hélder Câmara dizia bandeiras certas nas mãos certas. Infelizmente, a situação política do Estado do Rio de Janeiro continua a propiciar aventureiros, demagogos e a legitimar biografias sem solidez que se apresentam como estadistas em momentos de crise como a que vemos agora na Polícia Civil. Trata-se, obviamente, de uma crise na Segurança Pública do Estado. Contudo, alerto para não se confundir, nem de longe, a nobre instituição Polícia Civil, com os grupos de poder, inclusive como apoio do parlamento local e federal, que a cercaram, a tomaram e a sangraram no seu honroso ofício de defesa da ordem pública e abrigo último do cidadão. Quem poderia imaginar um policial vendendo armas e munições para bandidos, que usariam estes armamentos contra seus próprios colegas? Mas, em nosso Estado do Rio de Janeiro, desde governos anteriores, a polícia virou vítima de ataques à sua honra e ao desempenho autônomo de suas funções, que permitiram por esta fenda abrir o campo para o vírus da cor

O Rio Derrete não só com o Calor do Sol

Numa operação, que conseguiu manter-se em sigilo, a Polícia Federal prendeu cerca de 30 policiais civis e militares do Estado do Rio de Janeiro. Os policiais bandidos atuavam na proteção de jogos de azar; milícias e venda de drogas e armamentos para traficantes. A que nível ou desnível chegamos! Um destes meliantes foi subchefe da Polícia Civil do Estado do Rio. Que vergonha! Como pode a Polícia de um estado como o nosso ser tomada por agentes do crime desta forma? E mais, como a Corregedoria de Polícia não detectou isso? Se não fosse a pertinente ação da Polícia Federal nada seria descoberto ou revelado. Infelizmente, embora o governador do estado não admita, estamos vivendo uma crise moral e institucional de grandes proporções. Mas, isso importa? Recentemente, o governador Sérgio Cabral não perguntou: quem não teve uma namoradinha na juventude e a engravidou e não teve que fazer um aborto? Defendeu abertamente o crime do aborto e, também, a legalização das drogas. Pergunto: será que

Madre Teresa de Calcutá fala sobre o Aborto

Discurso proferido no dia 3 de fevereiro de 1994 (...) "Eu sinto que o grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança, uma matança direta de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós persuadimos uma mulher a não fazer o aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor e nós devemos nos lembrar que amor significa estar disposto a doar-se até que machuque. Jesus deu Sua vida por amor de nós. Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que machuque seus planos, ou seu tempo livre, para respeitar a vida de seu filho. O pai desta criança, quem quer que ele seja, deve também doar-se até que machuque. Através do aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata seu próprio filho para resolver seus problemas. E, através do aborto, diz-se ao pai que ele nã

Governo Lula e Crimes de Responsabilidade

Estamos assistindo este debate triste sobre as contas públicas e seu ordenamento através da análise do Orçamento da União elaborado em 2010 no governo Lula. Os cortes serão inevitáveis no valor mínimo de 50 bilhões de reais. Contudo, o que quero destacar não é só a imprecisão orçamentária. Levo a questão para um ponto mais profundo que é a relação entre os Poderes constituídos da República. Na verdade, o presidente Lula ao enviar a Lei do Orçamento de 2011 com tamanhos erros grosseiros de estimativas de receitas e, consequentemente, das próprias aplicações destes recursos atentou flagrantemente contra a Constituição Federal. Basta ler o artigo 85 da CF. Lula interferiu no livre exercício do Poder Legislativo e cometeu uma fraude ao manipular a Lei Orçamentária e induzir o Congresso Nacional a votar uma matéria crucial ao país sem que as premissas daquela Lei fossem corretas. Mas, não foi só isto. Lula, também, interferiu no livre exercício do Poder Judiciário. Notem que Lula tinha toda

Católicos e o PLC 122 - Erros e Omissões

Na recente eleição de 2010 houve uma grande polêmica, que atravessou toda a discussão político-programática, que foi a posição dos candidatos à presidência, em particular, sobre o tema do aborto. Inclusive, a Regional Sul 1 da CNBB elaborou material assinado como objetivo de orientar os católicos sobre a importância de se levar em conta a defesa da vida como critério último na escolha dos candidatos. Porém, ao longo do período eleitoral, candidatos que trafegam em nossas Igrejas e têm no eleitorado católico sua base, além de não considerarem a questão do aborto como relevante, apoiaram descaradamente candidatos que defendiam a legalização e prática do aborto livremente. E, pior, tiveram êxito eleitoral. Notícias desta semana dão conta que no Senado da República a senadora Marta Suplicy solicitou e conseguiu o desarquivamento do PLC 122, que criminaliza aqueles que se expressam contra o homossexualismo. Muitos, agora, se apressam em saber o nome dos 27 senadores que assinaram a demanda

Trem de Alta Velocidade - Rio - São Paulo

É infantil imaginar que a Empresa Brasileira de Correios (EBC) participando do empreendimento de construção do trem bala gerará algum benefício para empresa ou para os contribuintes. Ao contrário, a participação dos Correios num Consórcio certamente é mais um subsídio escancarado a empreiteiras, que já se acostumaram a se abastecer de capital do Tesouro via BNDES há anos. O trem bala é um negócio inicial, sem orçamento fechado, de no mínimo R$ 32 bilhões e, estudos de viabilidade econômica revelam um baixo retorno, quando otimista, a respeito do investimento neste empreendimento que italianos e japoneses não se manifestaram mais sobre a participação na aventura. Outro ponto importante e necessário a se destacar é a presença do Estado num empreendimento de característica tipicamente da iniciativa privada. Não é correto que a máquina Estatal sirva como biombo para acobertar interesses de empreiteiras e as suporte em riscos que são próprios de suas atividades empresariais de livre inicia