Dia dos Pais: Vocação Matrimonial e Familiar

Em meio a tantas confusões sobre os papéis reservados ao homem e a mulher pensei um pouco sobre isto na comemoração dominical reservada ao Dia dos Pais.

Ocorreu-me de saída uma questão importante, porém, bastante desprezada em nosso tempo: o de assumir um real papel de pai com a sua responsabilidade equivalente.

Hoje parece distante e estranho, que um papel como o de ser pai, possa levar ao encontro do que é natural e este encontro possa trazer o real sentido da existência e da vocação do homem. Pois, ser pai não é um ato banal da carne, nem está circunscrito a uma mera capacidade do organismo em procriar.

Nos tempos de hoje afastou-se da condição de ser pai o mais belo: a identidade com o próprio Deus, que nos chamou, por amor, a esta especialíssima vocação de sermos partícipes da criação.

Pensar, apesar de toda a limitação que temos, em Deus como família, Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas que vivem em comunhão, nos dá outros ensinamentos. Quero, no entanto, fixar a minha atenção na vocação matrimonial e familiar, que é o caso deste comentário.

A família é dom e compromisso pela pessoa e pela vida, e esperança da humanidade como nos ensinou o Beato João Paulo II por ocasião do II Encontro do Papa com as Famílias no Rio de Janeiro em 1997.

A família é a identidade Cristã construída pelo sacramento do matrimônio em ato de decisão sóbria e de responsabilidade mútua do casal, que se constitui em fundamental unidade e, portanto, aí se consagra a sua indissolubilidade.

Hoje muitos apresentam a indissolubilidade do matrimônio como algo estranho e distante da realidade das pessoas deste tempo. Contudo, o que pode estar mais distante da realidade, da vocação humana de felicidade do que o sofrimento que a relativização das relações gerou? E gerou indistintamente para o homem, para mulher e para seus filhos.

Ao comemorarmos o dia dos pais peçamos ao Senhor origem e fonte de toda a graça, que confirme sempre no amor e na unidade os casais e, que estes, possam ser luz e alegria constantes para seus filhos.

Texto do Programa Opinião Católica do dia 12 de agosto de 2013.

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