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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

A Novela Amor à Vida e outras Produções

Não poderia deixar de comentar, após o seu término, a novela Amor à Vida. Embora, não tenha assistido a um só capítulo, fato que me enche de justo orgulho, mas ouvi vários comentários em diversos meios e destaques de notícias em sites jornalísticos. Espanta-me a capacidade do núcleo de produção de novelas da Globo sempre se superar em produzir escândalos, indecências e toda a sorte de imoralidades. Nas novelas da Globo é raro assistir alguma família estruturada e situações que possam concorrer para um lazer sadio. Ao contrário, tudo é sempre muito tenso e desqualificado. As tramas são sempre apresentadas como simulação da realidade, mas o fato concreto é que a inspiração de histórias e personagens pouco ou nada tem a ver com as famílias brasileiras. Só posso atribuir ao desajuste psíquico, emocional e comportamental dos escritores e produtores do núcleo de novelas da Globo para ofertarem tamanha quantidade de baixos elementos de ordem moral aos telespectadores. Um sistema

Por que o Brasil não cresce?

A Secretaria do Tesouro Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, apresentou ao país os números da dívida pública federal. É de se assustar pela grandeza dos números e, por outro lado, gera um profundo interesse de se saber as razões do crescimento ano a ano dessa dívida. Comparando-se ao ano de 2012 a dívida cresceu 5,71% e o valor financeiro chegou ao assustador volume de R$ 2,12 trilhões. Um recorde! Obviamente que negativo. Dois dados relevantes chamam a nossa atenção. O primeiro deles é que parte significativa do crescimento da dívida se deve aos juros pagos pelo governo. O valor financeiro foi de R$ 218 bilhões, cerca de 10% do total da dívida. O segundo dado é que perto de R$ 60 bilhões não foram para o mercado financeiro e sim para bancos públicos, programas e fundos do governo federal. Destaco que só o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES ficou com a fatia de R$ 39 bilhões para, certamente, emprestar, com largo subsídio, a empresas di

A nossa Responsabilidade e a Origem da Força para Exercê-la

As provocações do mundo de hoje nos levam a enfrentar situações que, de início, não sabemos o tamanho e o perigo. Mas há uma inquietação interior maior, que, quase como um reflexo condicionado, nos leva a reagir firmemente. Não dá para ficar calado. Uma destas provocações é exatamente a de ter que ouvir diariamente na imprensa televisiva, a de maior penetração na população, de que o país avança para a consolidação do sistema democrático e da justiça social. É inegável que ambas as metas são objetivos permanentes de uma sociedade. Disto jamais se pode descuidar. Contudo, diferente é fazer da democracia uma bandeira apenas, uma letra impressa numa Constituição que pouco se cumpre. Vejamos dois pontos para não alongar muito este comentário. A universalização da educação é uma cláusula fundamental. Sem um sistema educacional competente à disposição da sociedade pouco ou nada mudará no sentido de uma progressão humana na busca da tão esperada mobilidade social. A educação é

Política Econômica, Inflação e Intervenção Estatal

Nos últimos 40 anos o Brasil sempre teve a inflação como um entrave forte ao seu desenvolvimento. A iniciativa exitosa do Plano Real no governo do ex-presidente Itamar Franco, cujo mérito não se limitou ao campo da economia, foi um marco memorável. O ex-presidente Itamar Franco abriu o caminho para a estabilidade macroeconômica e para o controle da inflação no país. Além da coragem ímpar de no campo político, por razões de ordem ética, ter rompido, logo no início do governo com o ex-presidente Fernando Collor de Mello do qual era vice-presidente e fez de seu “exílio” Juiz de Fora, sua cidade natal no Estado de Minas Gerais. Cito apenas estes dois episódios históricos nos campos econômico e político para marcar bem a diferença entre tempos e governos, que são objeto deste comentário. A herança positiva iniciada no governo Itamar Franco foi a consolidação de um sistema financeiro brasileiro técnico e dentro de uma relação bem medida entre as instituições financeiras privadas e g

A Disputa pelo Poder em 2014

As notícias indicam que o país inicia o ano centrado mais fortemente nas eleições que ocorrerão em outubro. Embora, muitos ainda se preocupem unicamente com o desempenho da seleção brasileira na Copa de 2014 aqui no Brasil, isto não isenta o nosso país de enfrentar grandes e permanentes desafios em diversas áreas. Vamos para uma eleição presidencial com uma economia se deteriorando, novamente com inflação alta e crescente e os maiores juros do mundo; com os níveis da educação pública ainda em baixa posição e na saúde uma verdadeira tragédia, que podemos assistir nos noticiários diários ou, infelizmente, tendo que recorrer à rede pública de saúde. Isto tudo comprovado por pesquisas qualitativas. A reprovação nestes itens é das mais fortes. Como já nos referimos em outros programas mais de 30 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais e as perspectivas de mudança deste quadro é quase nenhuma em curto prazo. Na área da assistência social o governo não foi capaz de dese

2014, Um Ano de Esperança

Inicia-se mais um ano. E, como todos os outros, carregado de esperança. Os desejos de paz e prosperidade se renovam e as pessoas se envolvem num clima de fraternidade e vontade sincera de que as coisas no ano que nasce melhorem. Contudo, a beleza de se acreditar que tudo será melhor no novo ano, no transcorrer dos meses, deste novo tempo, vai se perdendo. Violência, dificuldades em casa, no trabalho, a luta do dia a dia e porque não dizer da triste condução da vida pública do país, fortalecem as incertezas que levam a desesperança.  Mas, a questão correta é sabermos onde colocamos a nossa esperança. A colocamos nas coisas cuja materialização nos alegra ou colocamos na pessoa, que recém relembramos o Seu nascimento? Nosso motivo de alegria certamente deveria estar centrado na misericórdia de Deus que quis se fazer homem. Se fazer próximo a nós. Se fazer presença. O Senhor veio por aceitação incondicional da puríssima Virgem Maria do plano de salvação de Deus. O Senhor h